domingo, 29 de janeiro de 2012

DICAS PARA QUEM QUER TER AULAS DE GUITARRA


Alguma vez você tentou ter lições de guitarra e, frustrado, acabou por desistir porque pareceu que não estava fazendo progresso suficiente? Ou chegou a considerar ter lições de guitarra, mas alguém que conheces teve uma experiência desapontadora com um professor de guitarra e isto fez com que começasses a duvidar se valia a pena investir o seu tempo e dinheiro em ter lições? Esta percepção te impede de obter tudo o que quer das aulas de guitarra?

Podem haver muitos motivos pelos quais pessoas desistem de ter aulas de guitarra. Às vezes isto pode acontecer porque o professor não conseguiu inspirar o aluno ou porque as aulas não eram suficientemente específicas para os seus objetivos musicais. No entanto, uma outra (muitas vezes mal compreendida) situação pode acontecer, ou seja, pode ser que a sua própria abordagem às aulas de guitarra, não tenha sido tão eficaz como deveria, para que pudesses fazer progressos reais.

Depois de ter assistido de aulas de música a todos os tipos de guitarristas, eu comecei a notar a existência de padrões similares e consistentes que eram utilizados pela maioria dos alunos, enquanto aprendiam guitarra. Eu sou um dos que desistiram. Toco o suficiente para me acompanhar.

Eu também constatei que uma abordagem específica, que os alunos aplicavam para estudar com um professor, tinha uma influência direta nos seus progressos. Muitas vezes, duas pessoas diferentes podem ter resultados muito diferentes, mesmo quando estas têm aulas de guitarra do mesmo professor. Isto acontece porque o modo como os alunos abordam o processo de aprendizagem, em geral, é muito diferente. Por exemplo, um aluno que pensou saber como atingir os seus objetivos musicais, melhor que o professor, e resistiu a algumas das instruções que este lhe havia dado. Mais tarde ficou claro que ele não que sabia mais que o professor. Enquanto isso,
outro aluno, disposto a realizar tudo o que o professor o instruía a fazer, rapidamente se tornou num virtuoso guitarrista de classe mundial.

Eu constatei que existem três tipos de aluno que facilmente ficam frustrados com as suas aulas de guitarra.
Ao ler o resto deste artigo, seja honesto consigo próprio e repare se alguma destas descrições se identifica com você. Eu acho que devemos admitir primeiro (como aluno) que, em algum ponto, temos as “características e comportamentos ineficazes” apresentados a seguir. Anos mais tarde, olhando para trás, compreendemos porque leva tanto tempo (mais de 20 anos) a dominar a guitarra. Foi devido à uma abordagem ineficiente à aprendizagem, quando eu começamos nesta viagem.

O tipo de aluno “Ensina-me algo novo hoje”

Você pode pensar que é de senso comum que aulas de guitarra deviam consistir principalmente em apresentação de novos conteúdos e esperar que o trabalho principal do professor seja mostrar sempre coisas que sejam “novas” para você. No entanto, se analisarmos esta abordagem com mais profundidade, vamos ver que focalizando “somente” na procura de novas informações, não teremos grandes resultados a longo prazo.

Primeiro de tudo, muita quantidade de novo conteúdo leva a desgaste e a sobrecarga (e não permite o tempo suficiente para aplicar toda a informação que está recebendo). Esta sensação desgastante é o que faz desistir das aulas (ou pior, desistir da guitarra). Em segundo lugar, só “aprender coisas novas” não conduz à maestria. Muitos alunos que, quando vieram, eram capazes de coisas boas na guitarra. Por exemplo, eles podiam ter boa técnica, ou uma boa compreensão de como a música funciona, ou ter bom ouvido. Mas, mais frequentemente, acontecia que a sua capacidade de aplicar e integrar aquilo que “sabiam” era muito pobre. Estando neste ponto, “aprender mais coisas novas” não vai ajudar estes estudantes a que significativamente melhorarem a sua maneira de tocar.
Simplesmente, estar “consciente” de um conceito não é suficiente. Você realmente não sabe uma coisa até que consigas adquiri-las, com as tuas outras capacidades musicais, fluentemente aplicá-la e integrá-la.

Este tipo de treino de aplicação e integração do que você sabe é, provavelmente, a coisa mais importante que se pode ter das lições de música e é uma área de desenvolvimento musical que, universalmente, muitos guitarristas não possuem. Isto resulta em que muitos guitarristas, passem pela experiência de enorme frustração e desilusão (mas muitas vezes não se apercebem “por que” razão estão frustrados).

Quando você recebe aulas pela primeira vez, podes pensar que é ótimo o teu professor te mostrar uma coisa nova a cada lição. Mas, se o professor não faz nada mais do que mostrar “coisas novas”, então, com o passar das aulas, vais começar a reparar que não está a fazendo nenhum progresso significativo (porque nenhuma aplicação, nem integração está acontecendo). Chegando a este ponto, a maioria das pessoas desiste de ter aulas, e continua a perpetuar o mito que aulas de guitarra não são eficazes, sem realmente compreender as verdadeiras razões da sua falta de progresso.

O tipo de aluno que somente está interessado em aprender coisas novas, tipicamente, não se vai manter em aulas durante muito tempo. Se o professor começa a falar sobre um conceito que pode já ser familiar ao estudante, fica a percepção que a aula foi um desperdício de tempo. Como esses alunos podem ter ouvido falar sobre este conceito, a partir de algum outro lugar, eles acreditam que “isso eles já sabem”.

Claro que receber nova informação faz parte do plano de compreensão de uma lição (e certamente você vai aprender um monte de coisas novas, tendo lições), mas é a ordem na qual esta informação é apresentada, e na forma como és ensinado a USAR, APLICAR, E INTEGRAR esta informação, é que torna as aulas com um bom professor de guitarra tão valiosas. Se aprender “dados em bruto” e de uma forma linear (e praticando) fosse o necessário para ser um grande músico, então qualquer um podia comprar alguns livros, estudá-los por uns anos e, praticando sozinho, podia tornar-se num guitarrista altamente avançado. Naturalmente, na maior parte das vezes isto não acontece.

A moral da história, aqui, é lembrar que você precisa do teu professor para aprender e crescer como guitarrista. Mas, para que isto realmente aconteça, deverá ter alguma paciência durante o processo e perceber que, às vezes, quando pensa saber alguma coisa, de fato ainda não sabes ao ponto de poder aplicar e integrar esses novos conhecimentos com as tuas outras habilidades musicais.

A VERDADE SOBRE AS GUITARRAS



Guitarras com single coil não servem para distorção pesada - Alguém deveria ter avisado o Hendrix!
Les Paul são boas apenas para sons pesados - Ninguém avisou o Bob Marley, Chat Atkins e Gary Moore sobre isso!?!?
Guitarras SG são para Hard Rock - Putz! Ninguém avisou o Clapton sobre isso? Pelo menos esse passou a usar Strato...
Cordas 0,013 são muito grossas, dificultam os bends e empenam o braço da guitarra - É uma pena que Stevie Ray Vaughan tenha morrido sem saber disso!
Fender Startocaster não são boas para som pesado - Por favor avisem o David Murray, o David Gilmore e o Ritchie Blackmore!
Guitarra é acústica! - Alguém deveria ter dito isso para o Les Paul!
Telecasters são guitarras para Blues e Country - E pensar que o Keith Richards e o Jimmy Page não foram avisados disso...

Claro que não importa a guitarra se o músico for um virtuose. Sou leigo ainda em guitarra, mas acho que é por aí. Concordam?

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sábado, 21 de janeiro de 2012

BARATOS & MUITO À FIM, TRAZ ENTREVISTA COM PAULINHO GUITARRA. (Extraida de "GUITARRAS")


Com certeza você já ouviu Paulinho Guitarra. Talvez não tenha se dado ao trabalho de ver no encarte do CD de quem era aquela guitarra irada solando em "Burguesia" (do Cazuza), em "Ainda é Cedo" ou "Uma Noite e Meia" (de Marina), ou "Suddenly You" (Ed Motta), ou mesmo em "Você" (do Tim Maia)... mas com certeza, passando em frente a um rádio ligado, você já parou para escutar o Paulinho. O Guitarras foi até Niterói coversar com ele, e descobrimos que seu papo é tão contagiante quanto seus solos:

Guitarras:Paulinho, como é que está o estúdio de vocês? Como é o nome do estúdio?

Paulinho: O estúdio chama-se Sergio Senna & Paulinho Guitarra. Temos três DATs... é um estúdio com DAT, não é fita comum não. Estamos comprando outro DAT, vamos ficar com quatro. Temos uma mesa de 32 canais, temos periféricos com tudo, compressor, EQ, reverb, delay... temos tudo aqui de equipamento, para guitarra tem o GP-8, o GP-16,... etc. Estamos sempre equipando o estúdio com as últimas novidades tecnológicas.

Guitarras:Você está começando agora já a gravar o seu novo CD, não é?

Paulinho: Estou. Pô, o meu sonho era assim: vou ter um estúdio e vou gravar meus próprios discos. Só que não é assim, né?... Agora estou com o estúdio, e é tanta gravação o tempo todo, que eu fico assim "pô, quando é que vai sobrar um tempo pra mim gravar meu disco?"... é difícil. Mas com isso tudo eu estou fazendo minhas músicas, e estou preparando meu CD novo. Eu já fiz um disco (solo), pela "Niterói Discos", o "Paulinho Guitarra", que era uma demo que virou disco. E agora eu estou preparando um CD legal, mesmo. O nome do disco é "Elefante mais Rinoceronte"...

Guitarras:Porque esse nome, Paulinho?

Paulinho: Porque é um nome que eu adoro, e eu acho que é uma coisa pesada (risos)...mais pesado que um elefante mais um rinoceronte, já pensou? (risos)... Eu estou botando tudo ali, minhas composições novas, tenho muito para botar. E vai de Funk a la Living Colour,coisa que eu gosto muito, até Blues, Funk, Soul... são minhas influências, porque eu sempre acompanhei muita gente, toquei em várias bandas. Sempre ouvi tudo, gosto de tudo que é bem tocado. Este disco vai ter de tudo. Mas vai vir aquele crítico de Jazz e falar: "Pôxa, mas o cara gravou um rock", e não sei o que mais... Mas é o que eu gosto de fazer, mesmo.

Guitarras:Este é um CD mais com a sua cara, então?

Paulinho: Com a minha cara. Vai ter de tudo ali. Tem uma música chamada "A Vida Sexual das Aranhas", que é uma música meio jazz, meio rock, meio tema de super-herói (risos)...é, o maior barato, cara, parece "Batman"!

Guitarras:Paulinho, com tanta gente vindo gravar aqui no estúdio, deve ter horas em que você fica "Eu não aguento mais esse pessoal fazendo a mesma coisa"...

Paulinho: É verdade...

Guitarras:Quais as principais "gafes" que rolam no estúdio? O que acontece em relação à afinação?

Paulinho: Olha, afinação é o seguinte... eu aconselho a quem for gravar, por exemplo, se você tem uma banda, todo mundo afinar no mesmo afinador. Porque...

Guitarras:(interrompendo) Rola diferença de um afinador para o outro?

Paulinho:Impressionante como rola. Rola mesmo. Você usa um afinador, todo mundo afina, aí vem o guitarrista e diz "não, eu vou afinar no meu!". Aí a afinação fica diferente. É impressionante, não entendo porque acontece. Mas você usa um afinador, o baixista usa outro, vai tocar e dá aquela diferença.

Guitarras: E com relação ao andamento...

Paulinho: (interrompendo) Ah, o andamento é outra coisa impressionante! Porque tem o "clique", né? Tem a batera eletrônica, e tem o "clique" que marca o andamento certinho. A gente tem computador aqui, grava e tudo... Aí as vezes chega um baterista aqui que acha "Pô, o clique tá atrasado!" (risos)...sabe? "Ih, o clique adiantou!"... Eu acho legal um baterista trabalhar "clicado". Se a pessoa quiser trabalhar com um teclado, trabalhar com uma coisa "certinha", é bom o batera estudar com o metrônomo.

Guitarras:Acontece muito também da pessoa conseguir um efeito emprestado no dia (da gravação), um monte de coisa emprestada, e chega aqui na hora e não sabe usar?

Paulinho: É o que mais acontece. Aí chega aqui, rapaz, o cara não sabe mexer (no aparelho)... É isso que acontece. Quando a pessoa vem gravar, é legal ter uma noção do que que é, vir com o som já ultra-ensaido. Porque a principal coisa é, você está gastando uma grana no estúdio. Então se você não vier super-ensaiado, com o som que você imaginou e planejou, você vai gastar mais tempo, vai gastar mais dinheiro.

Guitarras:E com relação a "reverber"...

Paulinho: Olha, para quem vai trabalhar em estúdio, é legal gravar sem nada. Quer dizer, se você vai gravar com uma "distortion", legal, você vai gravar com a "distortion" de sua preferência, porque nesta hora é o som com distortion... agora, "reverber", "delay", estes efeitos assim... é legal gravar "flat" (sem efeitos).

Guitarras:Deixa para a hora da mixagem?

Paulinho: Na hora da mixagem tem tudo, pode escolher, se quer este reverb, esta repetição, este delay... é muito melhor. Porque se você grava com efeito, não dá para tirar depois. Gravar sem, dá para colocar...

Após a entrevista, o Paulinho gravou para a gente dois solos simplesmente sensacionais, um com uma levada meio jazzística, meio blues, o outro mais rock`n`roll. Em versão MP3, aqui está a levada jazzística: paulinho_guitarra.mp3 (4.044KB, aprox. 4:30min.)

Além dos diversos discos listados aonde a guitarra do Paulinho pode ser ouvida, ele já atuou em shows com Tim Maia, Sandra de Sá, Cassiano, Claudio Zoli, Gerson King Combo, Carlos Dafé, Marina Lima, Celso Blues Boy, Leo Gandelman, Cláudio Infante e Serginho Trombone, entre outros. Atualmente está tocando com Ed Motta.

Discografia:
•Tim Maia (1971)
•Tim Maia (1972)
•Tim Maia (1973)
•Tim Maia (Racional Vol.1)
•Tim Maia (Racional Vol.2)
•Tim Maia (1976)
•Tim Maia (1977)
•Tim Maia (1978 em inglês)
•Carlos Dafé (De Repente)
•Rosana (Rosana)
•Hyldon (Hyldon)
•Leo Gandelman (Leo Gandelman)
•Serginho Trombone (Avec Elegance)
•Marina (Fugaz)
•Marina (Todas)
•Marina (Todas ao vivo)
•Marina (Virgem)
•Marina Lima (Pierrot do Brasil)
•Cazuza (Burguesia)
•Cazuza (Por Aí)
•Belqüior (Vício Elegante)
•Alex "Azimuth" Malheiros (Zenith)
•Arthur Maia (Vol.2)
•Ed Motta (Remixes e Aperitivos)(As segundas intenções do Manual Prático)
•Bukasa (loveXlove)
•Carlinhos Felix (Coisas da Vida)
•Carlinhos Felix (Carlinhos Felix)
•Carlinhos Felix (Nada a Perder)
•Carlinhos Felix (Toda a Reverência)
•Carlinhos Felix (Ao Vivo)
•Cláudio Infante (Infante)
•Paulinho Guitarra (Paulinho Guitarra)
•Songbook de João Donato com Ed Motta

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